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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Entrevista de Peter falando sobre seus personagens médicos!


Peter Facinelli não é médico _ ele apenas tem interpretado montes deles no cinema e na TV ultimamente. Na saga Crepúsculo, ele é o Dr. Carlisle Cullen, um vampiro gentil e altruísta que se recusa a se alimentar de humanos e que é pai adotivo de Edward (Robert Pattinson), e no seriado “Nurse Jackie” ele interpreta o Dr. Fitch “Coop” Cooper, um idiota egocêntrico.


“Foi uma benção fazer ‘Crepúsculo’ e ‘Nurse Jackie’ ao mesmo tempo”, diz Facinelli. “Um é uma franquia enorme com milhares de fãs, e o outro é uma comédia inteligente que recebe muitos elogios da crítica. Para mim, poder interpretar dois médicos completamente opostos é fantástico, porque eu não queria ser associado apenas ao Carlisle”.


“O lado bom”, continua, “é que eu sou tão diferente do Carlisle que, quando faço outros papéis em filmes ou seriados, as pessoas não o veem. Eu não tenho aquele cabelo loiro, pele pálida e olhos dourados. Quando atuo em ‘Nurse Jackie’, não é como se as pessoas estivessem vendo o Coop fazendo as coisas que o Carlisle faz. Isso faz com que as pessoas acreditem no outro papel que estou fazendo e gostem dele também”.


“Por isso fico feliz por ter feito os dois papéis”, ele diz, “e gostaria de continuar fazendo coisas variadas como tenho feito durante minha carreira. Estive em outros 30 filmes e séries e sempre interpretei diversos personagens, muito diferentes entre si, e gostaria que isso continuasse”.



Os dias de Facinelli como Dr. Cullen ainda não acabaram mas, com certeza, estão contados. O começo do fim será no dia 18 de Novembro, quando a primeira parte de “A Saga Crepúsculo: Amanhecer” estreia nos EUA, e tudo acaba em 16 de Novembro de 2012, quando a parte 2 de “Amanhecer” chega aos cinemas.

“É tão estranho falar da ‘Parte 1′, porque filmamos as duas partes em sequência”, diz Facinelli por telefone, no set de filmagens de “Nurse Jackie”, em Manhattan. “Foram seis meses de gravações para mim, então parecia ser só um filme enorme, uma grande mistura. Eu sei que o primeiro filme é sobre o casamento entre Bella (Kristen Stewart) e Edward e sobre a gravidez, e o segundo retrata o nascimento do bebê, e explora a relação do casal com a criança.”



Ainda não pude assistir a nenhum deles”, continua. “Mas, no primeiro filme, há uma ameaça constante a essa família. Eles podem ter um momento de alegria como no casamento, por exemplo _ e por um instante suas vidas podem parecem ótimas. Eles conseguem realizar esse casamento mágico. Foram três filmes de preparação para realizar esse evento, para a consolidação do relacionamento de Bella e Edward. Eles deveriam ficar juntos para sempre. Mas essa felicidade é muito pouco aproveitada, porque repentinamente outra ameaça atinge a família.”




“Trata-se basicamente da escolhas que eles fazem em relação ao modo como vivem seu estilo de vida”, revela Facinelli. “Vivendo como vampiros, sua ideologia sempre será ameaçada. E para mim também, como para o Carlisle, é uma questão de manter sua ideologia viva. Ele começou esse clã de vampiros que não consomem sangue humano, o que é uma ideia muito radical, da qual os Volturi fazem pouco. Se o Carlisle ou sua família forem derrotados, toda essa ideologia acabará.”



Acho que, no mundo de Carlisle, ele vê um futuro no qual começa um novo clã e espera que talvez Edward comece um outro clã também, e onde talvez um dia, possamos viver não como vampiros, como nômades noturnos que matam humanos, mas como pessoas que vivem em harmonia com os mesmos”, continuou. “Na cabeça dele, é essa ideia que está ameaçada. Para ele não é apenas a ameaça de perder essa criança ou sua família, mas sim a ameaça de perder tudo o que construiu até agora.”


Além deNurse Jackie”, cuja quarta temporada inicia no ano que vem, Facinelli recentemente dirigiu “Superhero Auditions”, uma série de curtas de comédia para o site Collegehumor.com, e escreveu, produziu e atuou no filme indie “Loosies”, que deve estrear em breve.


No momento, porém, ele sabe que as pessoas ainda estão muito interessadas em “Crepúsculo”. Ele está pronto para encontrar os fãs alucinados em mais algumas estreias exuberantes, e disposto a falar sobre seus últimos dias no set de “Amanhecer”.



“O último dia foi um misto de alegria e tristeza”, comenta. “Foi triste em alguns aspectos e muito feliz em outros. Houve uma comemoração por termos feito cinco desses filmes. Fizemos os cinco em três anos. Acho que muitos estavam chocados e espantados ao ver que a jornada chegou ao fim, mas mesmo assim estávamos todos muito orgulhosos por termos sobrevivido a todos os filmes.”



“O mais engraçado foi que, depois de finalizado o processo, muitos atores ainda tinham mais duas semanas de gravação de tomadas alternativas”, disse Facinelli, “e eu era um deles. As tomadas principais já haviam sido finalizadas, mas nós ainda tínhamos outras duas semanas. Quando finalizamos o segundo processo, houve uma nova sensação de ‘missão cumprida’, e sabíamos, naquele momento, que o trabalho estava realmente finalizado. Na verdade, acho que Elizabeth Reaser e Kellan Lutz foram os últimos a terminar, mas me senti realizado quando gravei minha última cena.

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